Vivi e aprendi a ser um homem num lugar encantado que era o Campo da Pólvora.
Ali vi tudo que a vida precisa, para um desenvolvimento sadio. Aprendi que os obstáculos da nossa existência devem ser ultrapassados com malícia e inteligência. Quantas coisas aprendi nessa escola. Claro que, na melhor época de minha vida, tive que avançar e recuar muitas vezes. Quantas pessoas conheci, quantos amigos fiz e como foi proveitoso. Mas minha alma de pierrô (não é, Valtinho Queiroz?), não me permite muita seriedade.
Aos queridos cunhados Iara e Érico Ferraz!
Entre os dados positivos da economia brasileira, em 2021, o relativo ao saldo do comércio exterior, o maior da nossa história, pode ser tomado como paradigma de nossas possibilidades como nação, diante, sobretudo, de condições naturais tão favoráveis que compensam o baixo nível da mão de obra disponível, em decorrência, acima de tudo, da má qualidade da educação praticada no País.
Ganhei de meu pai o primeiro carro, Fusca 67, como prêmio pela aprovação no exame vestibular. Alegria total. Porém, fiquei pouco tempo com o simpático fusquinha, que tinha 1.200 cc de potência, porque minha paixão era a coqueluche (palavra antiga!!!) da Volkswagen, o Karmanguia. Sonho de todo adolescente, era lindo.
Todo garoto que começa a virar adolescente, pelo menos na minha época, pensa em ter um carro.
A idade já exige e por vários motivos. Quem tinha carro, levava uma vantagem enorme. A conquista da paquera, a ida à praia, boates, festas e tudo mais eram dourados com a propriedade de um bólido.
Juarez, bicho, sei que na sua nova morada não existe nada do que existe na minha atual.
Outro dia, estava pensando em você e ouvindo Chico Buarque, tomei a ousadia de pedir emprestado algumas frases de uma das músicas mais inteligentes dele, pra lhe contar como as coisas estão por aqui ,parceiro.