Pelé foi o mais festejado jogador de futebol do mundo e uma celebridade além do esporte |
O jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues costumava dizer que "Pelé podia virar-se para Michelangelo, Homero ou Dante e cumprimentá-los com íntima efusão: 'Como vai, colega?'".
Os integrantes da associação que administra o Museu Afro Brasil, em São Paulo, estão fazendo um movimento para cravar o nome do escultor Emanoel Araújo, que morreu em setembro passado, na instituição criada pelo artista baiano. Os associados fizeram uma petição para angariar apoio junto à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, na pessoa do Secretário Sérgio Sá Leitão, de renomeação do Museu Afro Brasil para Museu Afro Brasil - Emanoel Araujo.
Sabia que de 1933 a 1937 existiu uma linha aérea regular do Graf Zeppelin entre a Alemanha e o Rio de Janeiro, passando por Recife e Salvador? Ele transportava passageiros e carga. A travessia do Atlântico era feita em apenas três dias, um imenso avanço para a época.
Confira as fotos!
Novembro Azul: hospitais do estado preparam ações e eventos voltados para a saúde do homem
Novembro Azul 25.11.22Cerca de 40 unidades hospitalares da rede direta e indireta da Secretaria da Saúde do Estado do Bahia (Sesab) promovem neste mês ações voltadas para o rastreio, detecção e conscientização acerca do câncer de próstata. O Novembro Azul é um movimento mundial que acontece para reforçar a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele.
Chuva? Tempo ruim? Que nada. Nem a aversão baiana ao clima chuvoso diminuiu a vontade do público de se reencontrar com o Afro Fashion Day. Bem antes da hora do evento começar, uma fila enorme já estava formada no Terreiro de Jesus para a volta do desfile presencial do projeto. O último foi em 2019.
Confira lista de locais para realização da mamografia gratuitamente em Salvador
Outubro Rosa 25.10.22Outubro chegou e a campanha para o mês rosa, em prol da prevenção e alerta para o câncer de mama nas mulheres tem intensificado por Salvador. Diversas unidades de saúde se mobilizaram para oferecer, gratuitamente, exames até o fim do mês. Confira abaixo uma lista de universidades, ações itinerantes de conscientização além de clínicas que ofertam os exames para mulheres trans e cis soteropolitanas.
Foto: Divulgação |
O tradicional bairro Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, não será o mesmo após a passagem da Casas Conceito, mostra de arquitetura, decoração, arte e entretenimento que acontece até o dia 29 de outubro, na Rua Travessa dos Perdões.
Foi lançado neste 7 de setembro, o livro “200 anos de Independência – Das margens do Ipiranga à margem da sociedade”, que reúne análises de especialistas como o jornalista Merval Pereira, o Professor Gonzalo Vecina Neto, além do ex-Ministro da Educação e atual presidente da SBPC Renato Janine Ribeiro, entre outros intelectuais brasileiros.
O INAC (Instituto Não Aceito Corrupção) e o MPD (Movimento do Ministério Público Democrático) lançaram a obra pela editora Quartier Latin exatamente na data comemorativa. A coordenação do livro é do procurador de justiça criminal do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e presidente do Instituto, Roberto Livianu, e da professora de Ciência Política da UNESP (Universidade Estadual Paulista), Rita Biason, cofundadora do Instituto.
O evento ocorreu na Livraria da Vila, Rua Fradique Coutinho, 91, Vila Madalena, com a presença de vários autores. A mesa de debates teve mediação da jornalista do Estadão, Kátia Bembatti, presidente da ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Custa R$ 118 e tem 320 páginas.
Time de especialistas analisa o Brasil em várias vertentes
Foi reunido um time de conceituados especialistas em diversas áreas do conhecimento humano para fazer uma grande análise sobre os 200 anos do Brasil desde a independência.
Paulo Garrido escreveu sobre Direitos da Infância; Ricardo Prado sobre Direitos Humanos; o idealizador do SUS (Sistema Único de Saúde) e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, Gonzalo Vecina, fez um retrospecto da saúde; o ex-ministro Renato Janine e hoje presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) analisou a educação.
Roberto Livianu e Rita Biason escreveram sobre corrupção; O ex-embaixador Rubens Barbosa sobre relações internacionais; o imortal Merval Pereira sobre jornalismo e comunicação; o presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB, Irapuã Santana, sobre racismo.
Partidos políticos, relações familiares, inovação, violência contra a mulher, indígenas e outros temas estão na obra, que tem texto de apresentação do presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, ex-Secretário da Educação e ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
200 Anos de Independência do Brasil: Das Margens do Ipiranga à Margem da Sociedade |
FONTE: Não Aceito Corrupção
Para o querido casal Amelinha e Eduardo Morais de Castro!
A proximidade do bicentenário da Independência do Brasil, que só foi consolidada em 02 de Julho de 1823, com a expulsão das tropas portuguesas que dominavam a Bahia, oferece oportunidade única para a correção de equívocos que comprometem a imagem dos baianos diante do Brasil e do Mundo. A fonte desses erros é, sem dúvida, a ignorância abissal, inclusive entre pessoas de nível superior, a respeito do papel decisivo desempenhado pelos baianos para assegurar nossa Independência, proclamada por D. Pedro I, em sete de setembro de 1822. Sem o Dois de Julho de 1823, o Brasil ter-se-ia dividido em só Deus sabe em quantos países, como aconteceu com as colônias espanholas no Continente Americano.
O PVC (policloreto de vinila) é largamente empregado na produção industrial e, graças a sua enorme versatilidade, serve como matéria-prima de um sem fim de produtos utilizados no dia a dia das pessoas. Sendo um material produzido e consumido em larga escala, a sua produção e, principalmente, seu descarte geram um enorme impacto no meio ambiente. Estima-se que os resíduos plásticos, incluindo o PVC, podem levar de 200 a 600 anos para se decompor totalmente na natureza.
O fotógrafo Paulo Vitale bateu um papo descontraído com Francisco Rocha, apresentador do CanonCast, o podcast da Canon do Brasil. A conversa já está no ar e pode ser assistida por todos no canal da multinacional no YouTube.
Há cerca de 1,9 milhão de anos, os seres humanos começaram a cozinhar os seus alimentos, antes que seus ancestrais deixassem a África, conforme estudo da Universidade de Harvard publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”. De lá para cá, a gastronomia se desenvolveu e hoje é considerada um patrimônio intangível (imaterial), já que contempla elementos como a arte, o conhecimento, a tradição e a identidade de diferentes povos.
Hoje em dia uma das gastronomias mais no Brasil a gastronomia japonesa. Diversos são restaurantes que oferecem pratos de origem japonesa, seja em rodízios ou por delivery nas grandes cidades. A preferência entre os clientes adeptos da culinária nipônica que pedem por delivery é o sushi, iguaria essa que aumentou 106% em vendas desde o início da pandemia de Covid-19. Mas não foi sempre que esse nicho gastronômico foi tão popular.
Já ciente das polêmicas que listas - ainda mais quando não apenas citam, mas classificam - podem gerar, a Revista Exame adotou a consulta a um júri de 60 críticos e influenciadores da área gastronômica para sua primeira eleição dos 100 melhores restaurantes do Brasil.
O Itaú Cultural vai entrar no universo do metaverso, com duas ações: uma exposição com obras de arte de seu acervo no site www.itaucultural.org.br/metaverso, e um edital para seleção de projetos de arte e cultura.
Para quem acredita na combinação entre literatura e gastronomia, a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo contará com o espaço cultural “Cozinhando com Palavras”. A ideia é proporcionar aos visitantes uma proximidade com palestrantes, chefs, jornalistas e autores ligados à gastronomia. A Bienal do Livro acontece entre os dias 2 e 10 de julho, no Expo Center Norte, espera receber 600 mil visitantes e tem Portugal como país homenageado.
A Festa Literária Internacional da Praia do Forte - Flipf (pronuncia-se Fli-pê-éfe) teve início em 2019 e nasceu com planos de ser realizada anualmente. Mas, por causa da pandemia, a segunda edição aconteceu online, no ano passado. Agora, a festa volta a ser presencial e em um cenário repleto de história: o entorno da Casa da Torre do Castelo de Garcia D'Ávila.
Os dias frios pedem uma escolha especial quando se trata de comidas e bebidas. Procurar conforto na gastronomia para ter um momento prazeroso e aconchegante, se torna algo comum no dia a dia.
O sinal de 5G puro (sem interferência de outras frequências) estreia no Brasil nesta quarta-feira (5). A primeira cidade a oferecer o sinal será Brasília, cujo funcionamento foi aprovado na última segunda-feira (4) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Ao culto e íntegro Ministro Washington Bolívar.
O renomado baiano e ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça Washington Bolívar enviou-nos cópia do lapidar artigo A caminho do brejo, da conhecida escritora e jornalista Cora Rónai, filha do polímata húngaro que se radicou no Brasil, Paulo Rónai (1907-2002), publicado em O Globo da última segunda-feira, quando denuncia a temerária decadência da sociedade brasileira.
Se você está em busca de lugares realmente especiais e acolhedores para passar as próximas férias o Booking.com pode dar uma ajudinha. O site de reservas de hospedagens acaba de eleger as 10 cidades mais amigáveis do mundo para 2022.
Ao querido amigo Luis Guilherme Pontes Tavares
Os vários caminhos de peregrinação para Santiago de Compostela recebem como denominações seus diferentes pontos de partida. O Caminho francês, o mais longo, sai da bela, cosmopolita, medieval e histórica comuna de Saint-Jean-Pied-de-Port, nos Pireneus Atlânticos, no sudoeste da França, hoje, com cerca de dois mil habitantes. Saint-Jean está situada no lado francês do País Basco, região com um dos IDH mais altos do Mundo.
Ferreira Gullar certa vez escreveu que “não há soluço maior que despedir-se da vida”. Já Alain Delon planeja despedir-se dela em breve. Aos 86 anos, o ator francês é sobrevivente de um AVC, mas viu a mulher morrer de um câncer no pâncreas, provavelmente uma experiência traumática pela qual não deseja passar. Ele pretende recorrer à eutanásia quando chegar a hora que julgar adequada.
Biblioteca Pública Thales de Azevedo celebra 25 anos de existência com programação cultural
Cultura 31.3.22Nesta quinta-feira (31), a Biblioteca Pública Thales de Azevedo (BPTA), que integra o Sistema de Bibliotecas Públicas da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), completa 25 anos de existência. Em celebração à data, será realizada uma programação cultural na unidade, que fica localizada no bairro do Costa Azul.
Meditação ou um bom forró? Uma massagem para fechar os olhos ou uma bela vista para arregalá-los? Em Salvador todos os extremos se misturam: da festança à calmaria. E sabe qual é a melhor parte? Você pode aproveitar tudo isso em espaços nada óbvios e ideais para ir mesmo sem companhia. Vamos curtir o amor-próprio?
Década de 50, domingo lá em casa era sagrado a missa das 6 horas na Capela da Pupileira e praia depois. A missa só minha mãe ia, mas, me levava às vezes.
Na volta do ato religioso, mudar de roupa e embarcar no possante Citröen, evidentemente preto que, captando bem o calor, transformava o seu interior num ambiente que em termos de temperatura só perdia para o forno que assava o peru de Natal. Aliás, ar condicionado em carro não existia, e nem em casa também.
Narrado por Cid Teixeira, o documentário “Toponímia da Cidade do Salvador” é uma releitura do programa de rádio do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), realizado pelo historiador em 1975, e teve lançamento no dia 05 de dezembro de 2018, na Sala Walter da Silveira.
O velejador Aleixo Belov, 79 anos, continua sua viagem de volta ao mundo a bordo do veleiro-escola "Fraternidade". Ele e sua tripulação partiram de Salvador no dia 5 de fevereiro deste ano e fizeram a primeira parada nesta sexta-feira (4) na paradisíaca Grenada, no mar do Caribe. A previsão é que o grupo que lá até esta segunda-feira (7), quando zarpam em direção ao Panamá.
Ninguém no mundo gosta e é louco por carnaval mais do que eu.
Desde muito pequeno, já esperava a festa contando os dias e, na madrugada de terça feira, o nó na garganta era apertado, porque no outro dia era Cinzas.
Oswaldo Hugo Sacramento, esse era o seu nome, muito mais conhecido e eternizado como Barão de Mococoff.
Figura fantástica, simples e humilde, era de uma simplicidade fascinante. Torcedor fanático do Esporte Clube Vitória, ía para a Fonte Nova (a antiga, muito mais romântica) torcer pelo seu rubro-negro sem, no entanto, provocar a ira de ninguém, o que é normal entre adversários. Ao contrário, todos gostavam dele, independente do paixão clubística.
De acordo com a advogada de imigração Fernanda Dourado, em virtude do advento da Lei Orgânica n.º 2/2020, que promoveu a última atualização da Lei da Nacionalidade Portuguesa n.º 37/81, houve um exponencial aumento de pedidos ingressados por brasileiros. Ela explica que esse volume decorreu da flexibilização quanto à exigência de comprovação de laços com a comunidade portuguesa, no tocante ao pedido de netos de portugueses.
Não conheço nada mais mágico que uma bola de futebol, principalmente se ela for rolada em direção a uma criança. Aí você vai poder ver, a magia que esse objeto exerce.
O contato com essa esfera é medicinal, cura tudo mesmo.
Já pensava assim, quando ganhei de meu pai uma bola oficial, número 5, igualzinha a que os jogadores profissionais usavam na Fonte Nova. Não a nova e belíssima Arena, mas a antiga, muito mais romântica.
Aos 9 anos, e com esse troféu nas mãos, fui torná-la pública. Imediatamente, me dirigi a casa de meu irmão, Fred Schaeppi (sempre ele) e mostrei o tesouro.
Fred, cuidadoso, diz: "Vamos jogar no fim da rua porque tem grama". Claro, no paralelepípedo onde eram nossos estádios iria estragar o couro de marca DRIBLE, a melhor marca da época.
Claro, só eu e ele jogávamos, quando um chute menos calibrado, joga a bola na ribanceira, que ligava a nossa rua ao Boulevard América .
Com saltos gigantes foi cair no quintal do português (lembrar o nome, nem pensar) que cultivava uma horta à beira das águas do Dique do Tororó, hoje pistas de Automóveis. Em ato contínuo a nossa chegada, o ignorante lusitano, com uma faca, fura o bola e nos devolve murcha e morta.
Em meio à tristeza, frustração e medo do que teria que dizer a meu pai. Desolado, perguntei ao meu querido amigo. "E agora Fred?".
Resposta rápida, e a cara dele: "Vamos matar o português".
"Como?", indaguei, até porque uma tarefa dessas não é para ser executada por crianças.
Aí meu herói definiu tudo: "Vou pegar uma faca lá em casa e quando anoitecer entramos na casa dele e pronto, caso resolvido".
Não entendi muito bem, mas Fred é Fred, fazer o quê?
O Lampião entrou em casa e saiu com dois sacos de dormir onde ele e meu outro ídolo, seu irmão Otto, usavam quando iam à colônia de férias Paiol Grande (morria de inveja porque nunca fui) e a faca da cozinha de tia Dudú, sua mãe, que não cortava nem banana, de tão cega.
Ainda sol alto e já aboletados nos sacos (até hoje, nunca entendi porque tínhamos que dormir) esperávamos a HORA quando começou a chover, que sorte do português, fomos embora e ele se salvou.
É, aos nove anos esses planos não dão muito certo não.
Ah!! A bola foi quem morreu.
Ruy Botelho.
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Descontos nas compras de produtos ou em restaurantes são sempre bem-vindos para consumidores – sobretudo aqueles que também estão exercendo o papel de turistas nestas experiências de consumo. E se para quem compra trata-se de uma estratégia de economia e de melhor aproveitamento do dinheiro, seja no dia a dia ou em viagens, para quem está do outro lado do balcão, a oferta de descontos também pode se mostrar algo proveitoso para que uma relação de fidelidade seja estabelecida com o cliente.
Época dos festivais de canções, tv. Record em alta, os artistas idem, mostravam seus talentos.
Tantos se destacaram, Caetano e sua Alegria Alegria; Gil passando um domingo no parque; Roberto Carlos cantando um samba, Maria Maria; Edu Lobo, Marília Medalha, Os Mutantes e tantos outros gênios da canção.
Mas, dentre todos, o compositor que eu mais gostava era o genial e mestre, até hoje, Chico Buarque de Holanda.
Compôs a música mais brejeira que conheço e retrata uma época fantástica de todas as pessoas.
Quem nunca foi a um circo? A música O circo, gravada pelo BAIANÍSSIMO Quarteto em Cy, conta essa história de um tempo magico.
Desde a lona rasgada, pra que a lua também possa ver a festa, passando pela necessária charanga; pelo trapezista com seu salto mortal; mas que também retratava suas tristezas, como o palhaço, a alma do circo, também com seus sorrisos reprimidos fora do palco; o sisudo domador com seu chicote autoritário, mas com amores indiferentes; a bailarina com seu corpo de senhora e seu rosto de menina; enfim, personagens fantásticos do nosso cotidiano.
Mas, na sua genialidade, Chico esqueceu o personagem que pelo menos para mim é o mais importante de qualquer circo que se preze: o Mágico. Senhor dos segredos, dos mistérios e da ilusão. Por isso é que ousadamente e pedindo permissão para usar a mesma harmonia e música, escrevi essa estrofe, sem nenhuma pretensão de incluí-la na impecável obra.
Lá vai:
Quanta coisa da cartola tira o mágico sabido
Tira um coelho, tira uma bola, tira um lenço colorido
Numa mão tem um baralho e caem moedas do ouvido
Iludiu toda plateia que assiste com emoção
Mas seu rosto é sempre triste,
Pois seu mundo é uma ilusão.
Quanta pretensão, mestre, mas com sua permissão coloquei meu personagem.
ABRACADABRA
Ruy Botelho.
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Dados recentes do governo do Reino Unido ajudam a mapear quem são os novos ciclistas pós-pandemia. Enquanto o uso da bicicleta para transporte caiu 20% ao longo do último ano de pandemia, o uso da bicicleta para o lazer aumentou em mais de 75%.
Nos anos 60, o álbum era o melhor hobby que existia.
A viagem começava com a compra do próprio.
Virgem de figurinhas era manuseado afagado, aberto e fechado milhões de vezes. Com a compra das primeiras estampas , um sem números de atividades eram exercidas. A colagem, a troca das duplicatas (tarefa dificílima), o jogo do bafo bafo enfim ocupação total do tempo.
Aí, começa essa história.
Meu pai (olha ele aí), na sua incurável e escondida proteção, sem que eu soubesse, claro, compra no câmbio negro todas as figurinhas do álbum e embala no saquinho próprio, misturadas a outras duplicatas para que eu não desconfiasse e pudesse participar das trocas obrigatórias com amigos. Me dava esporadicamente, como se tivesse comprado naquele dia.
Completei muitos álbuns achando que era um sortudo.
A última figurinha de todos os meus álbuns deveria ser o retrato dele.
Mas valeu, e como valeu!
Ruy Botelho.
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Não vou negar, fui um menino danado. Na terminologia de hoje, seria “ um menino virado no cão".
Acho que a sequela de poliomielite que me acompanha há 70 anos me deu uma boa protegida. Se a pólio não tivesse me acometido, eu já tinha ido pro além.
Vivi e aprendi a ser um homem num lugar encantado que era o Campo da Pólvora.
Ali vi tudo que a vida precisa, para um desenvolvimento sadio. Aprendi que os obstáculos da nossa existência devem ser ultrapassados com malícia e inteligência. Quantas coisas aprendi nessa escola. Claro que, na melhor época de minha vida, tive que avançar e recuar muitas vezes. Quantas pessoas conheci, quantos amigos fiz e como foi proveitoso. Mas minha alma de pierrô (não é, Valtinho Queiroz?), não me permite muita seriedade.
Aos queridos cunhados Iara e Érico Ferraz!
Entre os dados positivos da economia brasileira, em 2021, o relativo ao saldo do comércio exterior, o maior da nossa história, pode ser tomado como paradigma de nossas possibilidades como nação, diante, sobretudo, de condições naturais tão favoráveis que compensam o baixo nível da mão de obra disponível, em decorrência, acima de tudo, da má qualidade da educação praticada no País.
Ganhei de meu pai o primeiro carro, Fusca 67, como prêmio pela aprovação no exame vestibular. Alegria total. Porém, fiquei pouco tempo com o simpático fusquinha, que tinha 1.200 cc de potência, porque minha paixão era a coqueluche (palavra antiga!!!) da Volkswagen, o Karmanguia. Sonho de todo adolescente, era lindo.
Todo garoto que começa a virar adolescente, pelo menos na minha época, pensa em ter um carro.
A idade já exige e por vários motivos. Quem tinha carro, levava uma vantagem enorme. A conquista da paquera, a ida à praia, boates, festas e tudo mais eram dourados com a propriedade de um bólido.