Crédito: Museu Bispo do Rosário |
Para o talentoso casal de artistas e queridos amigos, Márcia Magno e Juarez Paraíso!
Hoje são poucos, brevemente serão muitos, os que sabem quem foi Arthur Bispo do Rosário Paes, o sergipano, nascido em Japaratuba, a 54 kms de Aracaju, entre os anos de 1909 e 1911, que viveu no Rio de Janeiro, onde morreu no dia 5 de julho de 1989, deixando uma obra plástica feita com restos de lixo que o eleva, segundo alguns, a merecer o cognome de Van Gogh das ruas. Entre a genialidade e a loucura, Bispo do Rosário, que passou a maior parte de sua vida na Colônia Juliano Moreira, é um caso emblemático a despertar o interesse dos que estudam a eugenia, o preconceito e os socialmente decaídos, logo classificados como anormais ou indesejáveis, entregues, na prática, ao próprio destino.