Viver é preciso, eu preciso, tu precisas, eles precisam!!!

E, navegar, também é preciso! E como é? Se for em um mar revolto, de grandes tormentas aí, ponha precisão nisso. Todo cuidado é pouco porque por um descuide qualquer o barco-navio naufraga - e naufragando em águas profundas o perigo da morte é eminente.

Mas, Caetano Veloso, esse genial baiano, filho de dona Canô (em memória), nascido em Santo Amaro da Purificação, tá coberto de razão em OS ARGONAUTAS, também.

Inspirado em um genial português, Fernando Pessoa (em memória): 

“Navegar é preciso, viver não é preciso”

OS ARGONAUTAS aplicado em tempos de pandemia nos leva a múltiplas interpretações:

1. Estou contido há muito tempo, não aguento mais, então agora, que as coisas tão melhorando, vou botar o meu bloco na rua e me esbaldar, sair por aí, sem lenço (máscara), etc.;
2. Estou contido há muito tempo, não saio há muito e só saio depois da vacina. Daqui ninguém me tira!
3. Estou contido há muito tempo, as coisas estão melhorando, a vacina tá chegando, porém vou dá umas saidinhas, com cuidado, máscara e as demais recomendações dos protocolos de segurança das organizações sanitárias e de saúde.

Assim, diante do quadro pandêmico que ainda estamos vivendo, mas já apontando para dias melhores, tendo em vista que está chegando a vacina, a posição melhor, mais prudente e segura para viver a vida agora e depois da pandemia é a opção 3, ouvindo e cantando OS ARGONAUTAS para vivermos continuadamente a vida na dimensão de “festa, trabalho & pão”.

Por Edival Passos

Economista humanitário

IMAGEM DE CAPA: Joshua Woroniecki por Pixabay