LIVROS: Max Gallo, entre os maiores intelectuais (e autores) franceses do Séc. XX.

22.7.20



SOBRE O AUTOR: 

Max Gallo nasceu em 1932, em Nice, na França. Formou-se em história e durante anos lecionou em liceus e na Universidade de Vincennes além de no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Atuou na política de 1980 a 1994, tendo sido eleito deputado do departamento dos Alpes Marítimos e do parlamento europeu, além de secretário de Estado e porta-voz do governo francês. Foi editorialista da revista semanal L’Express e diretor de redação do jornal Le Matin de Paris. Publicou seu primeiro livro, L’Italie de Mussolini, em 1964, ao qual se seguiram dezenas de romances (a maior parte dos quais com um fundo histórico), biografias de personalidades (como Napoleão, Victor Hugo e Charles de Gaulle) e outros livros de não ficção. Várias de suas obras se tornaram best-sellers. Membro da Academia Francesa de Letras, faleceu em julho de 2017.

Dentre alguns de seus livros, podemos destacar a série Os Patriotas, lançada no Brasil em 2004 pela Editora Bertrand Brasil, e em que a guerra não serve somente como um mero pano de fundo para uma trama de amor.




Série Os Patriotas, 4 Volumes

A Sombra e a Noite, (VOLUME 1, 2004, 338 p. Ed. Bertrand Brasil)

Esta obra de Max Gallo - historiador por formação e romancista por paixão - funciona como uma precisa e detalhada aula de História sobre alguns dos momentos mais marcantes do século passado. Por outro lado, após a leitura de "Os Patriotas" será impossível pensar na Segunda Guerra Mundial sem trazer à memória Bertrand Renaud de Thorenc e Geneviève Villars - mesmo que saibamos que o casal, na realidade, nunca existiu.

A Chama não se Apagará (VOLUME 2, 2004, 336 p. Ed. Bertrand Brasil)

Dia 11 de novembro de 1940 - recusando-se a aceitar 'a sombra e a noite' da derrota, Geneviève Villars e Bertrand Renaud de Thorenc escapam às prisões que se seguem à primeira manifestação de resistência em Paris. Estarão entre os que lutam contra o ocupante, graças aos quais 'a chama não se apagará'. Neste segundo volume de 'Os patriotas', acompanhamos os dois personagens desde o outono de 1940 até o final do verão de 1942.

O Preço do Sangue (VOLUME 3, 2004, 280 p. Ed. Bertrand Brasil)

Outono de 1942. Bertrand Renaud de Thorenc, Geneviève Villars, Myriam Goldberg e muitos outros resistem há dois anos. Graças a eles, em que pesam 'a sombra e a noite' da derrota, 'a chama não se apagará'. Contudo, a cada dia, as suas vidas correm mais e mais perigo. A Gestapo aperta as suas tenazes - prisões, torturas, deportações, fuzilamentos de reféns. Thorenc, Geneviève Villars e todos que lhes são próximos pagarão 'o preço do sangue'. São as esperanças, as lutas, os amores, os medos, as atribulações desses personagens, sem esquecer as amizades que despertam e as traições iminentes, que compõem a trama deste novo volume de 'Os patriotas', impregnada pela verdade da época. Neste terceiro volume, Max Gallo entrelaça destinos individuais e a História. Em torno desses heróis, a Gestapo aperta o cerco. Myriam é deportada, Geneviève é presa. Morre Jean Moulin. Thorenc é capturado, mas tentará fugir e salvar as pessoas que ama.

Com Honra e pela Vitória (VOLUME 4, 2005, 280 p. Ed. Bertrand Brasil)

 A vitória está próxima, e a esperança dá novo ânimo a todos, mas para não sucumbir é preciso viver em angústia constante. Bertrand não sabe o que aconteceu com Catherine e o pequeno Max; se depara com a traição de uns e os interesses de outros que, a partir daí, só se preocupam com o poder que irão alcançar. Este último volume de 'Os patriotas', perpassado pela emoção e a paixão, transporta-nos a uma época em que cada um tem de optar, a cada instante, entre a coragem e a covardia.

Outros três volumes compõem a série e seus respectivos recortes históricos são - 'A sombra e a noite' (março de 1936), 'A chama não se apagará' (11 de novembro de 1940 - agosto de 1942) e 'Com honra e pela vitória' (21 de junho de 1943 - 1945).



Além destes, podemos destacar na obra de Gallo ainda os seguintes títulos 1940: Do Abismo à Esperança, e 1941: O Mundo em Chamas, lançados ambos pela Ed. Objetiva e que apesar do mesmo contexto temático que Os Patriotas, não faz parte da série, nem é considerado um romance.

Com seu entusiasmo característico, o renomado historiador francês Max Gallo narra, em 1940 – Do abismos à esperança, de forma vibrante o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial. Com uma linguagem literária que situa o leitor diretamente no drama do conflito, Gallo, um dos maiores intelectuais franceses, mostra os eventos que levaram à invasão da Polônia pela Alemanha e as consequências diretas desta ação.


1940 - Do abismo a esperança (2013, 308 p. Ed. Objetiva)

´A Segunda Guerra Mundial acabava de começar.’ Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polônia. A Grã-Bretanha e a França imediatamente ordenam que o país retire suas tropas. Hitler não lhes dá ouvidos. Em 3 de setembro, as duas nações declaram guerra à Alemanha.

No ano de 1940, as forças alemãs esmagam seis países em três meses — Dinamarca, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e França. Através do relato desses meses trágicos, a narrativa repercute as vozes de todos os atores da história. O general De Gaulle declara: “A chama da resistência francesa não deve se extinguir.” E depois é Churchill, irascível encarnação da tenacidade inglesa, que incita ao combate e à coragem.

1941 - O mundo em chamas (2015, 288 p. Ed. Objetiva)

Em janeiro de 1941, a Europa emerge do choque de 1940. Na Inglaterra, o contra-ataque se organiza.

De Gaulle e Churchill estão certos de que a guerra vai se tornar mundial, de que os Estados Unidos decidirão participar e de que Hitler terminará por atacar a União Soviética de Stalin, assinando assim sua derrota.

Cresce o número de civis mortos pelos bombardeios. É também o momento dos primeiros massacres de judeus no oriente. Em 22 de junho de 1941, as tropas alemãs invadem a Rússia. Em 7 de dezembro, os Estados Unidos são atacados pelos japoneses em Pearl Harbor.

Em 1941 – O mundo em chamas, ouvimos as vozes de todos os atores envolvidos nesses doze meses trágicos – Churchill, De Gaulle, Hitler, Stalin, Roosevelt, Rommel ou Jean Moulin, mas também desconhecidos, conscientes da importância vital dos seus testemunhos.


IMAGENS: Reprodução WEB
RESENHAS E DEMAIS INFORMAÇÕES: Skoob

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