O espaguete ao carbonara (ou spaghetti alla carbonara) é uma receita tradicional italiana. A receita original é preparada com ovos, queijo parmesão, queijo pecorino romano, toucinho, pimenta preta e banha, azeite ou manteiga. O toucinho indicado é o guanciale, preparado com bochechas de porco, mas pode ser substituído por outros toucinhos.
A tilápia é um peixe de água doce, carne branca, leve e saborosa. É originário da África, onde os antigos egípicios já o criavam em regime de aqüicultura há mais de 4.000 anos, mas foi introduzido nas américas e hoje em dia se encontram desde os EUA até o sudeste do Brasil.
Sou um daqueles privilegiados que foram “criados com vó”. Sendo minha mãe filha única, meu pai resolveu convidar os sogros para morar com eles. Nasci então entre os dois casais. Filho e neto único por mais de cinco anos, foram meus avós também meus padrinhos de batismo. Mordomia maior não pode haver para uma criança.
Na receita anterior, falamos do italianíssimo risotto, um arroz cremoso, feito com os mais variados caldos e sabores agregados.
Esta receita de agora é uma resposta brasileiríssima (sim, brasileira!) ao risoto italiano, já que na falta das variedades arbóreo, carnalori, ou vialone nano, nossos cozinheiros lançaram mão no creme de leite para conferir o aspecto cremoso e sedoso ao arroz do tipo branco, comumente encontrado aqui.
Hoje nossa receita é de risoto, ou risotto, como dizem os lombardos italianos, inventores do prato. É uma receita antiga (surgiu por volta do século XVI) e que consiste basicamente em arroz (preferencialmente arbóreo, mas podem ser usados outros) refogado com cebolas e manteiga, e depois cozido lentamente até não absorver mais líquido em caldos que vão de legumes a carnes e frutos do mar.
Pessoal,
Recebi ontem do confrade Damian Maskin o alerta da publicação dos 100 Melhores Vinhos Argentinos pontuados em 2020, por Tim Atkin. Lógico que essas listas precisam ser analisadas com algumas ressalvas mas, sem dúvida, pode servir como um interessante guia de compras!
Almoço dia de sábado geralmente é aquela comida que a gente não quer ter muito trabalho. Seja porque trabalhou pela manhã, ou porque acordou tarde da semana corrida.
A receita hoje é simples, mas com uma combinação infalível de presunto e abacaxi.
Falamos há pouco que sexta era dia de comfort food, sinônio de comida substancial e de preparo fácil, mas claro, há aqueles que não querem saber de perder mais do que uns 15 minutinhos preparando algo bem saboroso, antes de cair no happy-hour, que ultimamente tem sido em casa mesmo, né?
Final de semana pede comfort food. Aquela comidinha que - preferencialmente - não dê trabalho pra preparar, e forre a barriga. Mesmo em tempos de pandemia, muita gente continua à todo ritmo, produzindo desde o isolamento, seja remotamente, através de home-office, seja por ter criado novas oportunidades de negócio aproveitando esse tempo de incertezas.
Que tal aproveitar o final de semana para exercitar o raciocínio? Na coluna Quem Acerta? vamos trazer jogos, charadas, trívias e puzzles para serem divididos entre amigos e família nos grupos de WhastApp. Confira!
A origem da garrafa de 750 ml data do século XIX quando a Inglaterra, que sempre foi grande importadora dos vinhos de Bordeaux, não usava o mesmo sistema métrico que a França.
O sentimento de nostalgia vai se fazer presente mas postagens desta sexta-feira. O assunto pode parecer um pouco distante para os mais jovens, mas vai trazer a alegria daquela lembrança compartilhada para os mais experientes. É exatamente do que se trata esta coluna: memórias. Imagens, filmes e fotografias guardados com carinho no baú das recordações.
Ainda sobre as preciosíssimas contribuições de nosso amigo José Carlos Barcellos, vemos agora uma obra de um autor brasileiro, o Fernando Sabino, intitulada O Encontro Marcado (1995, 226 p. Ed. Record), que narra a história de um jovem escritor, Eduardo Marciano, que está em procura de si mesmo e da verdadeira razão de sua vida.
Quase absorvido por uma brilhante boêmia intelectual, seu drama interior evolui subterraneamente, expondo os equívocos fundamentais que vinham frustrando sua existência e sufocando sua vocação. Ele vê seu matrimônio quebrar-se quando já não pode abdicar; por força de sua própria experiência, o suicídio deixa de ser uma solução. Nessa paisagem atormentada, ele deve renunciar a si mesmo, para comparecer ao encontro com uma antiga verdade.
SOBRE O AUTOR:
Fernando Tavares Sabino
Fernando Sabino nasceu em 12 de outubro de 1923 e começou a carreira literária muito cedo, aos treze anos de idade, quando teve publicado um conto na revista Argus, da polícia de Minas Gerais.
Foi no conto e na crônica que Sabino conquistou mais leitores. Suas crônicas e seus contos fantasiosos, inusitados e engraçados têm um alcance muito maior que seus romances e novelas.
O primeiro livro publicado de Fernando Sabino foi de contos, “Os grilos não cantam mais”, em 1941, aos dezoito anos de idade. Recebeu, então, uma carta elogiosa de Mário de Andrade, dando início à preciosa correspondência entre ambos, mais tarde publicada sob o título Cartas a um jovem escritor (1982). Foi sócio de Rubem Braga na Editora do Autor e na Editora Sabiá. Escreveu dezenas de livros que se tornaram clássicos da literatura nacional, entre eles o seu segundo livro publicado, que foi uma novela, “A marca”, em 1944, elogiadíssima na época – e ainda hoje.
Depois deles vieram “A cidade vazia” (1950, crônicas) e “A vida real” (1952, composto por três novelas). Somente em 1956 é que “O encontro marcado” seria publicado. Daí em diante houve a publicação de títulos como “O grande mentecapto”, seu segundo romance, O menino no espelho (1982) e Afaca de dois gumes (1985), dentre outros.
Em 1999, foi agraciado pela Academia Brasileira de Letras com o prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra. Sabino morreu em outubro de 2004, na véspera de completar 81 anos.
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Aprecie com moderação, já dizia aquela máxima. Para o cardiologista gaúcho Jairo Monson de Souza Filho, estudioso dos vinhos, o consumo da bebida pode ser um aliado da saúde, mas defende que o prazer da degustação precisa, sim, de atenção. Em entrevista à jornalista Adriana Cardoso*, da Rede Brasil Atual, aborda pesquisas científicas sobre o assunto.
Prato típico da Culinária Portuguesa, o Polvo à Lagareiro tem seu nome por conta da quantidade de azeite usada em seu preparo, já que "Lagar", em Portugal, é o nome do lugar onde pisam os frutos das olivas (pra produzir o azeite) ou das uvas (pra produzir vinho).
A cavala, um peixe branco, pelágico, de água salgada e de tamanho pequeno a médio, é um verdadeiro amigo do orçamento familiar. É barato, saudável, saboroso e rende uma variedade enorme de preparações.
Belgrávia (2016, 368 p. Ed. Intrínseca)
Uma nova saga histórica, fascinante e irresistível, repleta de segredos e escândalos
Ambientada nos anos 1840, quando os altos escalões da sociedade londrina começam a conviver com a classe industrial emergente, e com um riquíssimo rol de personagens, a saga de Belgravia tem início na véspera da Batalha de Waterloo, em junho de 1815, no lendário baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington.
Pouco antes de uma da manhã, os convidados são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país. O duque de Wellington precisa partir imediatamente com suas tropas. Muitos morrerão no campo de batalha ainda vestidos com os uniformes de gala.
No baile estão James e Anne Trenchard, um casal que fez fortuna com o comércio. Sua bela filha, Sophia, encanta os olhos de Edmund Bellasis, o herdeiro de uma das famílias mais proeminentes da Bretanha. Um único acontecimento nessa noite afetará drasticamente a vida de todos os envolvidos. Passados vinte e cinco anos, quando as duas famílias estão instaladas no recente bairro de Belgravia, as consequências daquele terrível episódio ainda são marcantes, e ficarão cada vez mais enredadas na intrincada teia de fofocas e intrigas que fervilham no interior das mansões da Belgrave Square.
SOBRE O AUTOR:
Julian Alexander Kitchener-Fellowes
Ator, escritor, diretor e produtor de cinema e tv, autor de dois romances e mestre em literatura pela Magdalene College, em Cambridge, Julian Fellowes é o criador da aclamada série de TV Downton Abbey, que também roteirizou e produziu e pela qual recebeu três prêmios Emmy. No cinema, recebeu o Oscar de melhor roteiro original por Assassinato em Gosford Park (2002) e prêmios do Writer’s Guild of America, do The New York Film Critics Circle e da National Society of Film Critics. Natural do Cairo, no Egito, e criado em Londres,
Julian Fellowes recebeu em 2011 o título de Barão Fellowes de West Stafford, tornando-se par vitalício do Pariato do Reino Unido e passando em seguida a integrar a Câmara dos Lordes. Atualmente mora com a esposa, Emma, parte do tempo em Dorset e parte em Londres.
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SOBRE O AUTOR:
Max Gallo nasceu em 1932, em Nice, na França. Formou-se em história e durante anos lecionou em liceus e na Universidade de Vincennes além de no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Atuou na política de 1980 a 1994, tendo sido eleito deputado do departamento dos Alpes Marítimos e do parlamento europeu, além de secretário de Estado e porta-voz do governo francês. Foi editorialista da revista semanal L’Express e diretor de redação do jornal Le Matin de Paris. Publicou seu primeiro livro, L’Italie de Mussolini, em 1964, ao qual se seguiram dezenas de romances (a maior parte dos quais com um fundo histórico), biografias de personalidades (como Napoleão, Victor Hugo e Charles de Gaulle) e outros livros de não ficção. Várias de suas obras se tornaram best-sellers. Membro da Academia Francesa de Letras, faleceu em julho de 2017.
Dentre alguns de seus livros, podemos destacar a série Os Patriotas, lançada no Brasil em 2004 pela Editora Bertrand Brasil, e em que a guerra não serve somente como um mero pano de fundo para uma trama de amor.
Série Os Patriotas, 4 Volumes
A Sombra e a Noite, (VOLUME 1, 2004, 338 p. Ed. Bertrand Brasil)
Esta obra de Max Gallo - historiador por formação e romancista por paixão - funciona como uma precisa e detalhada aula de História sobre alguns dos momentos mais marcantes do século passado. Por outro lado, após a leitura de "Os Patriotas" será impossível pensar na Segunda Guerra Mundial sem trazer à memória Bertrand Renaud de Thorenc e Geneviève Villars - mesmo que saibamos que o casal, na realidade, nunca existiu.
A Chama não se Apagará (VOLUME 2, 2004, 336 p. Ed. Bertrand Brasil)
Dia 11 de novembro de 1940 - recusando-se a aceitar 'a sombra e a noite' da derrota, Geneviève Villars e Bertrand Renaud de Thorenc escapam às prisões que se seguem à primeira manifestação de resistência em Paris. Estarão entre os que lutam contra o ocupante, graças aos quais 'a chama não se apagará'. Neste segundo volume de 'Os patriotas', acompanhamos os dois personagens desde o outono de 1940 até o final do verão de 1942.
O Preço do Sangue (VOLUME 3, 2004, 280 p. Ed. Bertrand Brasil)
Outono de 1942. Bertrand Renaud de Thorenc, Geneviève Villars, Myriam Goldberg e muitos outros resistem há dois anos. Graças a eles, em que pesam 'a sombra e a noite' da derrota, 'a chama não se apagará'. Contudo, a cada dia, as suas vidas correm mais e mais perigo. A Gestapo aperta as suas tenazes - prisões, torturas, deportações, fuzilamentos de reféns. Thorenc, Geneviève Villars e todos que lhes são próximos pagarão 'o preço do sangue'. São as esperanças, as lutas, os amores, os medos, as atribulações desses personagens, sem esquecer as amizades que despertam e as traições iminentes, que compõem a trama deste novo volume de 'Os patriotas', impregnada pela verdade da época. Neste terceiro volume, Max Gallo entrelaça destinos individuais e a História. Em torno desses heróis, a Gestapo aperta o cerco. Myriam é deportada, Geneviève é presa. Morre Jean Moulin. Thorenc é capturado, mas tentará fugir e salvar as pessoas que ama.
Com Honra e pela Vitória (VOLUME 4, 2005, 280 p. Ed. Bertrand Brasil)
A vitória está próxima, e a esperança dá novo ânimo a todos, mas para não sucumbir é preciso viver em angústia constante. Bertrand não sabe o que aconteceu com Catherine e o pequeno Max; se depara com a traição de uns e os interesses de outros que, a partir daí, só se preocupam com o poder que irão alcançar. Este último volume de 'Os patriotas', perpassado pela emoção e a paixão, transporta-nos a uma época em que cada um tem de optar, a cada instante, entre a coragem e a covardia.
Outros três volumes compõem a série e seus respectivos recortes históricos são - 'A sombra e a noite' (março de 1936), 'A chama não se apagará' (11 de novembro de 1940 - agosto de 1942) e 'Com honra e pela vitória' (21 de junho de 1943 - 1945).
Além destes, podemos destacar na obra de Gallo ainda os seguintes títulos 1940: Do Abismo à Esperança, e 1941: O Mundo em Chamas, lançados ambos pela Ed. Objetiva e que apesar do mesmo contexto temático que Os Patriotas, não faz parte da série, nem é considerado um romance.
Com seu entusiasmo característico, o renomado historiador francês Max Gallo narra, em 1940 – Do abismos à esperança, de forma vibrante o primeiro ano da Segunda Guerra Mundial. Com uma linguagem literária que situa o leitor diretamente no drama do conflito, Gallo, um dos maiores intelectuais franceses, mostra os eventos que levaram à invasão da Polônia pela Alemanha e as consequências diretas desta ação.
1940 - Do abismo a esperança (2013, 308 p. Ed. Objetiva)
´A Segunda Guerra Mundial acabava de começar.’ Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invade a Polônia. A Grã-Bretanha e a França imediatamente ordenam que o país retire suas tropas. Hitler não lhes dá ouvidos. Em 3 de setembro, as duas nações declaram guerra à Alemanha.
No ano de 1940, as forças alemãs esmagam seis países em três meses — Dinamarca, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e França. Através do relato desses meses trágicos, a narrativa repercute as vozes de todos os atores da história. O general De Gaulle declara: “A chama da resistência francesa não deve se extinguir.” E depois é Churchill, irascível encarnação da tenacidade inglesa, que incita ao combate e à coragem.
1941 - O mundo em chamas (2015, 288 p. Ed. Objetiva)
Em janeiro de 1941, a Europa emerge do choque de 1940. Na Inglaterra, o contra-ataque se organiza.
De Gaulle e Churchill estão certos de que a guerra vai se tornar mundial, de que os Estados Unidos decidirão participar e de que Hitler terminará por atacar a União Soviética de Stalin, assinando assim sua derrota.
Cresce o número de civis mortos pelos bombardeios. É também o momento dos primeiros massacres de judeus no oriente. Em 22 de junho de 1941, as tropas alemãs invadem a Rússia. Em 7 de dezembro, os Estados Unidos são atacados pelos japoneses em Pearl Harbor.
Em 1941 – O mundo em chamas, ouvimos as vozes de todos os atores envolvidos nesses doze meses trágicos – Churchill, De Gaulle, Hitler, Stalin, Roosevelt, Rommel ou Jean Moulin, mas também desconhecidos, conscientes da importância vital dos seus testemunhos.
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Dando continuação à nossa publicação sobre o ilustre Jorge Amado, e como sugestões de nosso amigo JC Barcellos, indicamos a leitura de alguns (senão todos) os seus livros como:
SOBRE O AUTOR:
Britânico, nascido em abril de 1940, o Barão Archer de Weston-Super-Mare (sem hereditariedade) tem suas obras altamente elogiadas pela imprensa norte americana, que o classificou como “Um dos melhores contadores de estórias da nossa época”.
Jorge Amado dizia acreditar nos milagres do povo. Militava no comunismo sim, desde jovem, mas acreditava em deuses que chegaram ao Brasil no porão dos navios negreiros - e que ainda hoje vêm dançar diante dos homens.
Conn Iggulden volta às prateleiras com sua segunda série, O Conquistador, cujo livro de estréia (volume 1) foi lançado em 2008, e o último (volume 5), em 2011.
Da Praia do Forte, em Mata de São João, ao Pelô, em Salvador, Centro Histórico. Em tempo de férias, nada melhor do que essas andanças, mesmo com alguns problemas básicos ao turista que se encontra nesse sítio.
Estreamos agora uma nova categoria em nosso blog, com as inestimáveis contribuições de nosso amigo José Carlos Barcellos, que nos presenteou com uma série de sugestões de livros imperdíveis para colocarmos em dia o hábito da leitura durante essa isolamento social da epidemia. São livros dos mais variados estilos, pros mais variados gostos.
FERNANDO MARTINHO DE BULHÕES (SANTO ANTÔNIO) É PERSONALIDADE MAIS POPULAR DE PORTUGAL
Neste sábado, completa-se 789 anos da morte de Santo António (no original com acento agudo) nos arredores de Pádua, Itália. Em agosto, há dúvidas se realmente o dia foi 15, festeja-se os 825 anos do seu nascimento, em Lisboa. Quase 1 milênio depois de chegar ao mundo, Fernando Martinho de Bulhões, esse é seu nome batismal, é o personagem mais popular da história de Portugal.
De: Nossa
Estamos todos dominados. É um fato. Por decreto governamental vivenciamos no decorrer da semana em nossa aldeia o toque de recolher militar entre às 18h e às 5h, que se finda hoje quando os sinos da matriz de Sant'Anna badalarem a meia noite.
Em meados dos anos 60 eu tinha mais ou menos a idade de Totó, aquele garotinho que azucrina a vida de Alfredo, projecionista do Cine Paradiso, para que ele lhe dê alguns pedaços das fitas quebradas ou censuradas pelo padre Adelfio, pra depois vê-las através da chama de uma vela, conferindo-lhes enredos que só o olhar infantil pode conceber.
Sempre interpretando sua personagem Concessa Maria da Silva, hoje ela tem um recado de sabedoria e humor pra nós, em tempos de CODIV-19, isolamento social e ansiedade à mil.
Para a amiga Maria Raimunda da Silva, eficaz provedora nestes tempos pandêmicos!
Apesar de seu incontestável domínio sobre as demais espécies, a humana é a única que tropeça, mais de uma vez, na mesma pedra, provando que inteligência e instinto cumprem funções importantes, mas distintas, junto à enorme diversidade de inquilinos que habitam nosso Planeta. A razão disso é que, não obstante seu grande valor, os ensinamentos da História são de precisão irregular, por não possuírem o mesmo invariável rigor das lições da Ciência. Tanto é que, segundo confiáveis cálculos demográficos, para cada um dos sete bilhões de pessoas que compõem a população de hoje há catorze mortos, experiência acumulada de 105 bilhões de seres humanos que não representa vacina segura contra a repetição de erros fatais. A relatividade, porém, dos ensinamentos da história não deve enfraquecer a confiança na utilidade das lições com que enriquecem o patrimônio de nossa experiência acumulada.
Essa breve e prévia reflexão à guisa de introito, vem a propósito da tentação de especular sobre possíveis mudanças no comportamento humano derivadas do compartilhamento universal de práticas impostas pela Covid-19. Indizíveis sofrimentos decorrentes da perda de entes queridos postos de lado, (como disse John Donne: “A morte de qualquer pessoa me diminui, porque sou parte da humanidade”) penso que o legado desta pandemia será excepcionalmente útil.
Em primeiro lugar, a recuperação da economia universal dar-se-á numa velocidade muito superior à de qualquer outro momento da História, uma vez que as recessões do passado não servem como parâmetro, pela simples razão de que a atual não está sendo produzida por desacertos macroeconômicos, como aconteceu com todas as outras, mas por causa natural, acima do nosso controle e vontade. Isso significa que a retomada da recuperação da economia dar-se-á a partir da restauração do ambiente comunitário, ensejando a ação produtiva dos mais variados agentes econômicos de todos os níveis. O Brasil estará entre os países de mais rápida recuperação.
Em segundo lugar, antevejo uma elevação significativa na qualidade de vida das pessoas, um grande número das quais vem aprendendo, na quarentena, que o seu trabalho pode ser desenvolvido, sem qualquer prejuízo, na qualidade ou produtividade, a partir do conforto de sua própria casa, no convívio com seus entes queridos, inclusive cães e papagaios, como é o nosso caso. É previsível, portanto, uma reversão do fluxo migratório, do campo para as cidades, com um número crescente de pessoas buscando o restaurador bucolismo rural, onde viver, respeitadas as limitações impostas pela nossa segurança pública, ainda precária.
Em terceiro lugar, ocorrerá o adensamento da percepção de que ser é mais importante do que ter, na medida em que se disponha do essencial para o exercício de uma vida livre de maiores privações materiais. O consumismo, portanto, com todo o seu cortejo de nefastas consequências psicológicas, afetando o convívio familiar e social, deverá sofrer um abalo sem precedentes. As pessoas, durante esta quarentena, em graus variados, estão percebendo que, como nunca, inclusive as de pouca renda, é muito grande o conforto derivado do acesso, hoje, a benefícios que, há apenas um século, eram inalcançáveis, até para poderosos e milionários, como ar refrigerado, televisão, computadores, informações instantâneas e ilimitadas, telefone celular, Netflix, grande variedade de produtos e serviços de boa qualidade. Sem falar nos avanços da Medicina.
Como nunca, o barateamento de todos esses produtos e serviços enseja o acesso por pessoas das camadas cada vez mais baixas na pirâmide social. Basta lembrar que, como salienta Steven Pinker em seu Magnum opus de 2019, O Novo Iluminismo, do total da população planetária de dois bilhões de habitantes, em 1800, 90% vivia na miséria, contra, apenas, 10%, hoje, quando subiu para sete bilhões o número de habitantes. E como vivemos na civilização do conhecimento, sabe-se que a ignorância é a causa da miséria dessa percentagem residual, do tipo existente no Brasil e na Bahia, em número maior do que seria razoável, por omissão dos administradores públicos. Removida essa causa, por todos conhecida, cessará a miséria, como efeito. Realisticamente, o mundo marcha para reduzir esse percentual de miséria a níveis cada vez mais baixos, jogando por terra o discurso derrotista dos que sofrem de dissonância cognitiva.
O Brasil, cuja população, hoje, acima dos 50 anos, viveu o atraso tecnológico decorrente da reserva de mercado que nosso nacionalismo burro concedeu a empresários picaretas, da área de computação, nas décadas de 1970 e 1980, tem agora, excelente oportunidade para se recobrar daquele prejuízo, passando a usufruir do notável conforto que as novas tecnologias agregam às nossas vidas.
Por Joaci Góes
Artigo publicado originalmente na Tribuna da Bahia, edição de 16.07.2020.
Estou em Jequié, interior da Bahia.
Por descuido, a bateria do meu barbeador elétrico descarregou, quando eu tinha feito meia barba, e eu não trouxe a tomada para carregar.
Desci assim mesmo, tomei café e fui em busca de um barbeador desses descartáveis.
Entrei numa portinha, que tinha o nome de supermercado, e perguntei se tinha o tal barbeador, ao supermercadista de plantão.
Iguaria típica do Reino Unido, o rosbife (em inglês, roast beef, a nossa carne assada) é tradicional nas refeições de domingo pelas bandas de lá, conhecidas como sunday roast. A carne é preparada para que fique mal passada no interior, com uma crosta caramelizada, dando às fatias um tom rosado.
O rosbife costuma ser o prato principal, servidor por vários acompanhamentos: molhos ou
Música do álbum de estréia (Traveller) do cantor e compositor norte-americano de country music e southern rock, Chris Alvin Stapleton, Tennessee Whiskey (clique e ouça no Spotify ou Google Play Musica) e Traveller alcançaram o primeiro lugar da popular lista Billboard 200 de 2015, e contou com indicações - incluindo Album of the Year - para o Grammy Awards de 2016.
Aqui, a vemos numa performance do menino Taj Farrant, australiano de apenas 9 anos de idade.
Tennessee Whiskey
Chris Stapleton
Traveller
Used to spend my nights out in a barroom
Liquor was the only love I've known
But you rescued me from reachin' for the bottom
And brought me back from being too far gone
You're as smooth as Tennessee whiskey
You're as sweet as strawberry wine
You're as warm as a glass of brandy
And honey, I stay stoned on your love all the time
I've looked for love
in all the same old places
Found the bottom of a bottle's always dry
But when you poured out your heart
I didn't waste it
'Cause there's nothing like your love
to get me high
You're as smooth as Tennessee whiskey
You're as sweet as strawberry wine
You're as warm as a glass of brandy
And honey, I stay stoned on your love all the time
Well, I stayed stoned on your love all the time
Tennessee Whiskey
TRADUÇÃO
Eu costumava passar as noites num bar
Liquor era o único amor que eu conhecia
Mas você me resgatou me alcançando no fundo do poço
E me trouxe de volta de muito longe
Você é tão suave como Tennessee Whiskey
Você é tão doce quanto um vinho de morango
Você é tão quente quanto um copo de brandy
E querida, eu fico embriagado do seu amor o tempo todo
Tenho procurado o amor
sempre nos mesmos velhos lugares
Encontrando sempre no fundo de uma garrafa seca
Mas quando você abriu seu coração
Eu não desperdicei
Porque não há nada como o seu amor
para me embriagar
Você é tão suave como Tennessee Whiskey
Você é tão doce quanto um vinho de morango
Você é tão quente quanto um copo de brandy
E querida, eu fico embriagado do seu amor o tempo todo
Bem, eu fiquei embriagado com seu amor o tempo todo
Fonte (letra): Vagalume
Compositores: Linda H Bartholomew / Dean Dillon
IMAGEM DE CAPA: Reprodução Web
Caso tenha curtido, aqui mais uma performance do pequeno Taj:
Já que estamos falando de assuntos delicados, não posso deixar de contar o que aconteceu comigo hoje no avião.
Eu sentado no corredor, um senhor de algum país da América do Sul no meio, e na janela sua esposa dormindo apoiada no ombro dele.
Eu havia comido algumas cebolas no almoço, e cochilado metade do voo.
Só que acordar, senti uma forte vontade de liberar um flato!
Eis que, o meu vizinho: PUM!
Olhou prá mim e falou: Perdón
E eu: PUM! E ... desculpe!
Ficamos com cara de empate!!!!
E eu, aliviado!!!
Rubem Passos, maio de 2016.
Por Maurício Castro Lima
Muitas vezes me perguntam como era o ambiente nos bastidores e no entorno das corridas da época da Avenida Centenário, como era o convívio entre os pilotos, se rolavam festas, como eram as paqueras, a visibilidade na imprensa, etc ...
Avenida do Centenário em dia de corrida
Vista do canteiro central da Avenida Centenário, as pessoas que conseguiam credencial para este acesso eram geralmente da imprensa ou que tinham ligações com a organização, ou com equipes e pilotos. Sempre ficavam por ali muitas garotas, amigas, namoradas, parentes ou paqueras de algum piloto.
O ambiente entre os pilotos era como sempre foi e continua sendo até nos dias atuais, em todo o mundo automobilístico, muito competitivo e cada qual cuidando dos seus próprios interesses.
Éramos na grande maioria, amigos fora das pistas porém lá dentro era outra coisa, a rivalidade falava mais alto!
Os pilotos Fred Leal, Carlos Medrado e Toncar
É preciso entender que a época era outra, as pessoas em geral tinham uma vida menos corrida, as ofertas de lazer eram bem menores que os dias atuais, o que tornava uma corrida de automóveis uma atração imperdível para grande parte da população da cidade, nos fins de semana de corridas, a vida de Bairros como Barra, Barra Avenida, Graça e Ondina era totalmente alterada, tudo em função do evento que era divulgado pelos jornais e televisões com grande antecedência!
O piloto André Burity dando entrevista a uma emissora de rádio após uma corrida
Tietagem nos boxes
Tietagem na pista
Tinham pilotos de várias camadas sociais, pessoas mais simples, como também membros da "alta sociedade", tinham de estudantes a empresários bem sucedidos, além de pilotos da velha guarda, alguns já consagrados das corridas do Farol da Barra nos anos 50, e outros se iniciando no automobilismo esportivo.
Todos, no entanto, tinham que ter algumas coisas em comum independente do talento e origem social de cada um. Primeiro, tinham que ter dinheiro para cobrir o alto custo das corridas, quer por recursos próprios, das suas empresas ou da família, quer por meio de uma equipe ou de patrocinadores. Também tinham que ter muita dedicação e muita coragem para competir numa pista de rua como aquela e, por fim, tinham que ter uma boa equipe e um bom carro.
Carlos Eduardo Ferraz Silva e suas convidadas
Esposas, namoradas e convidadas do pessoal da Escuderia AF
Torcedoras da Escuderia AF e de José Luis Bastos
Torcedores de Euvaldo Pinho
Pessoal da Escuderia AF. No lado direito o comandante Adriano Fernandes
Namoradas e amigas dos pilotos da Equipe Cobape, ajudando nos trabalhos de box
Pilotos & namoradas:
John Brusell
Mauricio Castro Lima
Carlos Medrado
No final dos anos 60, a faixa etária dos pilotos baianos era muito variada, pois ao mesmo tempo que tinham os pilotos veteranos da época das corridas do Farol da Barra, como Lulu Geladeira, por exemplo, que era o mais velho (tinha 42 anos em 1968), enquanto os mais jovens estreantes daquele ano tinham apenas 18 anos.
Evidentemente que fora das pistas e do automobilismo esta grande diferença de idades se refletia muito nos relacionamentos, o que era normal, pois enquanto os mais jovens, que na maioria eram solteiros, tendiam a ter uma maior amizade entre eles e aproveitar ao máximo as festas, paqueras e tudo o mais que as corridas proporcionavam, os mais velhos em sua grande maioria eram pais de família casados e muitos já com filhos.
Tinha também o pessoal da faixa etária mediana que em muitos casos tinham namoradas fixas ou noivas, as quais ajudavam também na cronometragem da equipe.
Era comum ter solenidades posteriores às provas, muitas delas nas sedes das emissoras de TV que apoiavam as corridas, para entrega dos troféus e diplomas aos vencedores e participantes, mas informalmente sempre tinham algumas comemorações feitas pelas equipes logo após as corridas. Lembro-me para citar entre outras, comemorações nos clubes sociais Bahiano de Tênis e Yacht Club da Bahia, no Hotel da Bahia e também de comemorações da equipe AF na casa de Luis Caetano Moniz Barreto.
Diversos:
Fred Leal rasgando a reta oposta aos boxes, com os expectadores credenciados do canteiro central ao fundo
Mario Cravo, Adriano Fernandes e Ivan Cravo comemorando após uma corrida na Centenário
Protótipo ELVA da Equipe Cravo Bauer sendo manobrado por Ivan.
Note alguns curiosos atrás do carro, provavelmente atraídos pelo ronco da máquina
O Jornalista Paulo Brandão era um dos mais atuantes no automobilismo daquela época
Os pilotos eram prestigiados e incentivados pela imprensa esportiva e eram reconhecidos pelo público aficionado pelo automobilismo
* Reprodução da publicação de Maurício Castro Lima, em seu blog OLD RACES.
Fotografias do acervo de: Fred Leal, Ivan Cravo, Mauricio Castro Lima, Carlos Alberto Medrado, Carlos Eduardo Ferraz Silva, John Brusell, Eduardo Bandeira Ribeiro e Mario Cabral Filho. Fotografia compartilhada do Facebook de Tania Moniz Barreto. Reportagens de jornais diversos.